Self

Yahoo: Namoro à distância pode dar certo

O Yahoo me convidou a participar de uma reportagem sobre namoro à distância. O resultado é este aqui: 

***

Namoro à distância pode dar certo: confira dicas

Encontrar o amor da sua vida não é fácil – e fica ainda mais difícil quando o amor mora longe. Veja sugestões de quem passou por essa situação.

Por Leonardo Meira | Yahoo! Contributor Network – ter, 9 de out de 2012

 

Encontrar o grande amor é o sonho de muita gente. Missão nada fácil, vale a pena ressaltar. Além das tradicionais diferenças de temperamento e a busca do equilíbrio entre posições contrárias, outro ingrediente entra na história quando o cupido resolve flechar um coração longínquo: a distância.

Superar os obstáculos impostos pela localização geográfica é desafiador, mas há quem enfrente a parada e queira seguir com o relacionamento nessa condição. Aí, é preciso definir alguns critérios a se levar em consideração na hora de avaliar se o romance à distância tem chances de ir adiante.

De acordo com o psicanalista junguiano da Self Terapias (Brasília-DF), João Rafael Torres, deve-se destacar se o namoro “nasceu” à distância ou se essa foi uma contingência posterior. Além disso, seria interessante pensar se a distância é temporária ou não. “Um relacionamento iniciado nesses moldes pode oferecer grandes riscos. O primeiro deles é a projeção, ou seja, a pessoa não se apaixona exatamente pela outra, e sim pelo que queria que ela fosse. Por esse motivo, muitas vezes, quando o casal se conhece, o encanto termina. Na verdade, percebem que o romance era fundamentado numa idealização, e não na realidade”, explica.

Agora, se a distância for temporária ou acontecer após um relacionamento já instituído, a coisa muda de figura. “Nesse caso, o envolvimento preexistente será definitivo para superar a ausência do outro. Vejo três fatores fundamentais para o êxito: a confiança, a verdade e a troca. O casal tem de alimentar a cumplicidade a partir dos meios que lhe são pertinentes: internet, viagens curtas, etc.”, ressalta Torres.

Confiança é quase um mantra entre os especialistas quando o assunto é namoro à distância. “Pessoas inseguras, com baixa autoestima, dificilmente conseguirão levar adiante um namoro à distância”, complementa a coach de qualidade de vida (life coaching), Vanessa Versiani. Ela salienta que imaginar cenários negativos enquanto o companheiro está longe, como a possibilidade de estar com outras pessoas, só faz mal à relação. “Também é bom que ambos tenham disponibilidade para viajar periodicamente para se ver pessoalmente, pois o convívio pessoal é saudável para a relação”, receita.

 

Superar os problemas

Confiança e saudade costumam ser os maiores problemas em relações nesses moldes. A troca leal de informações é ingrediente fundamental para que o relacionamento se mantenha vivo. “O outro precisa fazer parte de seu cotidiano, dentro do possível. A verdade ajuda a validar o sucesso da história. É importante que o casal possa definir, claramente, quais limites serão respeitados. A lealdade é um pilar para qualquer relacionamento, presencial ou à distância. O problema não é uma traição em si, mas o engano”, opina João Rafael.

Se a distância é “problema”, a solução é procurar as facetas boas dessa realidade. Para o psicólogo clínico Odair Comin, a ênfase na conversa pode fazer com que o casal se conheça mais profundamente. “Muitas vezes, no convívio físico, isso não é possível. Os casais estão sempre voltados para atividades juntos, mas com direcionamento para o externo. A distância física pode possibilitar a proximidade emocional, um envolvimento maior com a visão mental do outro, de tal forma que isso preencha os espaços que a distância impõe”, acredita.

Mas, e quanto aos impactos da distância quando vier o próximo passo, que seria a vida a dois próximos fisicamente? “Aí vem a questão: ‘Onde vamos morar?’. Acredito que deva se utilizar o bom senso, o que será melhor para os dois. E nisso entra o que o casal valoriza, que pode ser a questão financeira, a qualidade de vida, mais oportunidades, o que será melhor para os filhos, etc. Enfim, é uma decisão a ser tomada em conjunto e que deve beneficiar a ambos”, avalia Comin.

***

Clique aqui para ler no portal Yahoo.

 

nivas gallo